quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A cada oito minutos, um imóvel é vendido no Brasil

Mais de 2,5 mil brasileiros adquiriram uma casa no segundo semestre de 2008
Por dia, mais de 2,5 mil brasileiros adquiriram uma casa no segundo semestre de 2008. O número leva em conta a média diária de contratos assinados no ano na Caixa Econômica Federal, instituição que concentra 70% dos financiamentos de imóveis no país.Com base no desempenho registrado no mês de dezembro portanto, depois do início da crise financeira global , a instituição aponta perspectivas otimistas para este ano. Até o dia 26, a média diária de contratos de imóveis novos e usados assinados na Caixa era de 2.708, o que equivale a R$ 115,4 milhões. Ou seja, um contrato assinado a cada oito minutos, considerando apenas os dias úteis e o horário de funcionamento das agências.Sem dúvida, a aceleração dos contratos em dezembro é um indicador de que 2009 será um bom ano para o setor imobiliário afirma Valdemir Colla, superintendente da Caixa no Rio Grande do Sul.Em valores absolutos até o dia 26 de dezembro, a Caixa já havia liberado em empréstimos em todo o país R$ 22,6 bilhões, o que corresponde ao financiamento de 498,9 mil unidades. A estimativa é de que 2008 supere a previsão de R$ 22,8 bilhões 60% a mais do que em 2007 e ultrapasse as 500 mil moradias financiadas. Para este ano, é esperado um crescimento de 20%.A partir deste mês, os mutuários de baixa renda terão vantagens para adquirir imóveis. Uma família com renda de R$ 1.875 que pretende fazer um financiamento de R$ 63 mil economizará cerca de R$ 15 mil com a redução de um ponto percentual na taxa de juro, que caiu de 6% para 5% ao ano. O governo ainda estuda outros benefícios para incentivar os negócios que devem ser confirmados ao longo do ano (veja quadro).
Para as classes de maior renda, o governo federal examina a possibilidade de elevar de R$ 350 mil para R$ 600 mil o valor máximo do imóvel a ser financiado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Atualmente, apartamentos ou casas acima de R$ 350 mil são custeados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, fundo com juros mais altos ou com recursos dos próprios bancos.O presidente da Associação dos Mutuários e Moradores das Regiões Sul e Sudeste do Brasil, Adilsson Machado, projeta aumento na quantidade de imóveis financiados neste ano, principalmente a partir de recursos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).As taxas de juros estão caindo e pela primeira vez se aproximam do custo de captação. Ainda há muito o que investir em habitação no Brasil avalia Machado.Mão e filha serão vizinhas
Da janela do edifício onde trabalha, Denyse Laranja Silveira observa, há mais de um ano, dois prédios de um mesmo condomínio tomarem forma. Em novembro passado, em mais uma visita ao plantão de vendas, ela assinou o contrato de um imóvel na planta, assim que a corretora informou que a banheira de hidromassagem tão desejada estava incluída no projeto.Feliz com o negócio ela e a filha Amanda, 14 anos, em breve terão casa nova , a representante comercial ainda incentivou sua mãe, Maria Helena Laranja Silveira, a comprar um apartamento no mesmo condomínio, o Housing Club, na esquina da Avenida Plínio Brasil Milano com Rua Inácio Vasconcelos. Denyse irá morar no 708, e seus pais, no 905.Queríamos no mesmo andar, mas não deu diz Denyse.Ficará para novembro de 2009 a decisão de mãe e filha sobre a forma como irão quitar os imóveis. Ambas têm apartamentos para vender e não pretendem entrar em financiamentos.Se não conseguirmos nos desfazer dos nossos, essa é uma das possibilidades afirma a representante comercial.

O que vem por aí > A equipe econômica do governo avalia a proposta de desonerar a construção de casas populares. Segundo cálculos da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), os tributos (federais e estaduais) pagos pelas empresas na construção de empreendimentos são embutidos no valor do imóvel e representam 28% do que é cobrado do mutuário. > Está em estudo a criação de um mecanismo que permita ao mutuário atrasar até seis prestações sem ameaça de retomada do imóvel, caso fique desempregado. O projeto contempla famílias com renda de até R$ 4,9 mil, mas técnicos do governo defendem alternativas para a classe média. > O governo poderá aumentar para 900 mil em 2009 o número de moradias financiadas pela Caixa Econômica Federal e pelo setor privado (em 2008, foram 600 mil). > O Ministério da Fazenda estuda aumentar o subsídio para moradias populares e estender prazos de pagamento. > O setor da construção civil vai receber em 2009 mais R$ 3 bilhões para investimento na construção de moradias. O recurso, destinado ao meio empresarial, prevê a utilização na aquisição de cotas de fundos de investimento, debêntures e Certificados de Recebíveis Imobiliários. Os juros das transações serão de 7% (além da taxa referencial), para moradias populares com valor de até R$ 130 mil e de 9% para projeções mais caras.
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