quinta-feira, 22 de julho de 2010

Câmara dos Deputados analisa projeto que pode acabar com figura do fiador

Do R7 com Agência Câmara
Os aluguéis poderão ser pagos com desconto na folha de pagamento do trabalhador, eliminando a necessidade do fiador, caso o projeto que trata da mudança seja aprovado na Câmara dos Deputados.
Para entrar em vigor, a medida tem que passar pela aprovação das comissões de Trabalho e a CCJ (Comissão de Justiça e Cidadania) para depois passar por análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O projeto do deputado Eliene Lima (PP-MT) permite o débito em folha de pagamento do valor do aluguel residencial e seria inserida dentro das regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
O trabalhador poderia comprometer até 25% da remuneração líquida (que desconta a contribuição previdenciária e impostos retidos na fonte) no pagamento do aluguel.
O desconto pode ser suspenso a qualquer tempo, mas a empresa e o locador devem ser informados com 30 dias de antecedência. É proibida a cobrança de taxas pela empresa para efetuar o desconto.
Dispensa do fiador. O deputado Eliene Lima explica que o projeto tem como objetivo facilitar a assinatura de contratos.

- Uma das maiores dificuldades para a assinatura de um contrato de aluguel reside na oferta de garantias ao locador. O débito em folha representaria uma segurança para o empregado, que poderá dispensar a figura do fiador, exigida na quase totalidade dos contratos de locação firmados no país. Lima acredita que a medida pode favorecer o mercado imobiliário.
- Além disso, o projeto, se aprovado, poderá dar um grande impulso ao mercado imobiliário. Os valores dos aluguéis seriam consideravelmente reduzidos a curto e médio prazos, com a entrada no mercado de milhares de imóveis que, hoje, permanecem fechados por opção do proprietário.
Crédito da imagem: Google Imagens

terça-feira, 1 de junho de 2010

Minha casa, minha vida poderá ter imóvel usado

O governo federal estuda incluir os imóveis usados no programa “Minha casa, minha vida”, transferindo para as unidades de segunda mão os mesmos incentivos concedidos para os imóveis novos, como subsídio (desconto), fundo garantidor e redução dos custos cartorários e de seguro. A ideia partiu do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), que enviou as reivindicações diretamente ao presidente Lula.

Segundo o vice-presidente do Cofeci, José Augusto Viana Neto, o Brasil tem quatro milhões de residências usadas disponíveis para ocupação imediata e que poderiam ser colocadas à disposição da população que procura moradias de até R$ 130 mil, teto dos imóveis incluídos no programa.

— Esse não é um pleito corporativo, mas uma reivindicação que atende a sociedade. O “Minha casa, minha vida” foi criado para ajudar a economia a se aquecer num momento de crise. O problema passou e agora as pessoas que precisam de moradia imediatamente merecem esse respeito. As condições atuais de financiamento dos imóveis usados não são convidativas como as oferecidas aos novos — disse Neto.

Teto mais alto

Ontem, também durante o Enbraci, a chefe do departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Marta Garske, afirmou que a proposta está sendo estudada entre as várias mudanças que poderão fazer parte do chamado “Minha casa, minha vida 2”. O valor máximo dos imóveis financiados para as regiões metropolitanas e as demais cidades (no Rio é de R$ 130 mil) é outra alteração que poderá ocorrer na segunda fase do programa.

Novo índice para o mercado imobiliário

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Brasileiro de Rentabilidade Imobiliária (Ibri), desenvolvido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para medir o rendimento dos investimentos em imóveis no país, deve entrar em operação no segundo semestre deste ano.

Encomendado à FGV pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (Abrapp), o índice trimestral permitirá a comparação da rentabilidade do mercado imobiliário em relação a outros ativos -inclusive do próprio segmento- ou a de determinada carteira de um fundo em relação ao mercado como um todo, conforme o pesquisador e responsável pelo desenvolvimento do índice na FGV, Paulo Pichetti.

"O Ibri é o índice que falta na economia brasileira... não há índice de preços e rentabilidade reais para o setor imobiliário", disse ele nesta segunda-feira, em evento na sede do Secovi-SP, sindicato que representa o setor imobiliário na capital paulista.

Com base em índices semelhantes nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul e Japão, Pichetti afirmou que a ausência de um indicador na América Latina é vista como um ponto fraco por potenciais investidores no mercado brasileiro.

Segundo o pesquisador, o Ibri tem a proposta de ser equivalente ao Ibovespa, principal índice acionário da Bovespa.

"Esperamos a implementação (do índice) no início do segundo semestre... estamos estudando a proposta de criação de um Conselho Diretor, buscando transparência, e a inclusão de imóveis residenciais, não só de comerciais", acrescentou, ressaltando que esta é uma demanda antiga do setor.

Responsável pela encomenda do índice, a coordenadora da Comissão de Investimentos Imobiliários da Abrapp, Carla Safady, assinalou que, ao ajudar o investidor estrangeiro que busca ingressar no mercado imobiliário brasileiro, o Ibri pode elevar o setor a outro patamar.

"A ideia é que todos os agentes do mercado imobiliário deem sua contribuição para finalmente termos um índice de referência e transparência", disse ela.

O Ibri foi elaborado pela FGV com base nas informações dos 156 imóveis que pertencem aos fundos de pensão da Abrapp.

(Reportagem de Vivian Pereira)

sábado, 15 de maio de 2010

Pesquisa Aponta que 40% dos Brasileiros Querem Trocar de Lar

O perfil do lar brasileiro está em ampla mudança, de acordo com a pesquisa de perfil dos imóveis brasileiros da Cetelem. De acordo com os dados, 40% dos brasileiros gostariam de mudar de moradia.

Entre os insatisfeitos com a própria casa, e aqueles que mesmo satisfeitos gostariam de mudar de casa, as razões declaradas para não fazer isso são falta de dinheiro e o fato de não terem encontrado um local adequado. A pesquisa também indica que mais de 70%, declara morar em casa própria.

De acordo com o documento, a casa brasileira é composta por três cômodos (o quarto, a cozinha e o banheiro) que se encontram presentes em quase 100% dos casos. Os demais cômodos variam diretamente com a renda e a classe social, como sala de estar, jantar, varanda, quintal, entre outros.

Além disso, 25% dos brasileiros declararam sua preferência pelo quarto, seguido da cozinha, com 16% e da sala de TV com 11%. As razões para essas preferências podem ser encontradas em dimensões socioculturais claras, pois são espaços no qual estão inscritos os símbolos da identidade social de cada família e principalmente dos donos da casa.

Quando se verificam os cômodos menos valorizados pelos brasileiros e nos quais não se pretende fazer reforma, a sala de jantar aparece como uma das campeãs. A tendência que se verifica é: como um local importante na casa brasileira, a sala de jantar parece estar perdendo espaço para os outros cômodos “nobres” e “sociais” da casa, como sala de estar e quarto.

Essa perda de prestígio da sala de jantar segue uma tendência mundial. Em muitos países, como a Inglaterra, móveis para esse cômodo praticamente não são mais vendidos. No entanto, a valorização da varanda, um espaço de lazer, tem contribuído para “comer ao ar livre”, principalmente nas camadas médias e altas da população brasileira.

De modo geral, os brasileiros não mostram grande intenção de fazer reformas em suas casas se considerarmos o total de respostas. Apenas 20% declaram ter intenção de fazê-las. Quando o brasileiro faz reforma, de acordo com os dados, ele o faz paulatinamente, um cômodo por vez.

A mesma relação ocorre no caso da frequência da reforma, que é diretamente proporcional à renda. As classes A/B afirmam reformar anualmente a sua casa em quase o dobro dos casos, 32%, comparativamente ao segmento D/E, 17%.

Além disso, quando pretendem fazer reformas, os brasileiros não têm o hábito de procurar fontes especializadas, como decoradores, arquitetos e revistas, para orientá-los nesse processo. Para todos os grupos considerados, a consulta a essas fontes especializadas não ultrapassa a média de 10% dos respondentes. As pessoas que mais o fazem são as dos segmentos mais altos da pirâmide socioeconômica.

- Agência IN

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Promoção Agre: compre um apartamento e ganhe um carro

Só mesmo a Agre para realizar os dois maiores sonhos dos brasileiros


Sem dúvida esta é a maior promoção do mercado imobiliário. Nunca se viu nada igual. Você compra um apartamento e ganhe um Fiat Siena zero! Compra e ganha!

Para quem quer um apartamento e um carro, esta promoção é perfeita! Pois quando você for receber as chaves do apartamento, receberá também as chaves do seu carro.

A Lopes tem exclusividade de vendas de vários empreendimentos da Agre, veja quais nós comercializamos e que fazem parte da promoção:

São Paulo Capital

Alpha Vita
Hemisphere
Spasso Mooca
Vila Nova Leopoldina II
Vista Norte
Vitality
Domani

ABC Paulista

Ânima
Domo Home
Domo Prime
Domo Life
Domo Business

Interior

Easy Office

Litoral

Mareas

Salvador

Pátio Jardins
Ike
Reserva Piatã
Garibaldi Prime
Felicitá Garibaldi

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Leilão de móveis novos - Decore seu apê!

Por Dieguez

Pessoal, segue uma dica quente! Aproveitem, tem muita coisa de excelente qualidade, são móveis de 5 apartamentos/casas decorados pelos melhores arquitetos do país!!

Mas corra porque os cadastros são apenas até dia 26.04.2010.

Boas compras!

Quando começar pagar a taxa de condomínio ?

O comprador de unidade na planta ou em construção deverá pagar o condomínio após o incorporador ter recebido da Prefeitura o habite-se, provando então ter o imóvel condições de ser habitado. Deverá realizar a primeira reunião para a aprovação da Convenção e do Regulamento Interno, eleição do síndico e conselheiros, escolha da administradora e aprovação do primeiro orçamento, havendo então o primeiro rateio das despesas.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Inadimplência em condomínios cai 14% no primeiro bimestre em São Paulo

Boletos em atraso após 30 dias do vencimento representaram 3,75% do total em janeiro e fevereiro deste ano, aponta levantamento da Lello.

A inadimplência nos condomínios residenciais da cidade de São Paulo caiu 13,8% no primeiro bimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009. É o que aponta levantamento da Lello, empresa de administração condominial.

Na média de janeiro e fevereiro 3,75% dos boletos de condomínio ficaram em aberto após 30 dias da data de vencimento, contra 4,35% nos dois meses iniciais do ano passado. Em relação aos dois últimos meses de 2009, que teve 4,9% de inadimplência, a queda foi de 23,4%.

O menor índice de boletos de condomínio em atraso após 30 dias foi registrado na região de Moema, com 3,1%, seguido pelos Jardins, com 3,4%, e Vila Mariana, com 3,8%.

“A tendência de queda na inadimplência de moradores de condomínio, já observada no ano passado, vem se mantendo. O aquecimento da economia e o maior poder aquisitivo da população contribui para este cenário, além da possibilidade, em São Paulo, da inscrição de condôminos inadimplentes nos serviços de proteção ao crédito”, diz Angélica Delgado Arbex, gerente de marketing da Lello Condomínios.

No consolidado de 2009 o índice de inadimplência em condomínios residenciais caiu 17,8% em relação ao ano anterior. De 2007 a 2009 a diminuição chegou a 23,3%.

sábado, 10 de abril de 2010

Condominio - Crianças e adolescentes

Muitas vezes viver em condomínio para as crianças e os adolescentes pode-se transformar em um tormento, principalmente, se essas moravam em casa, com mais espaço e sem regras para obedecer. Todas as crianças passam por diversas fases no seu desenvolvimento, sendo fundamental a união dos pais e dos administradores do condomínio. Os pais poderão ajudá-las a compreender, que para poderem conviver em harmonia é necessário o cumprimento de regras, a fim de manter os direitos preservados e para que estes não sejam invadidos pelos outros.

É importante que os pais não deleguem ao síndico, zelador e funcionários do condomínio a missão de cuidarem de seus filhos, pois em geral o condomínio não possui nenhuma pessoa contratada especialmente para esse fim. Caso o condomínio decida contratar um profissional para cuidar das criança e dos adolescentes é importante que seja alguém treinado, como um monitor, que possa desenvolver atividades, que incluem brincadeiras e práticas de esportes, com crianças e jovens, sem serem encarados como um vigia.

Conheça os amigos do seus filhos e até os pais, para evitar surpresas que possam tirar a tranqüilidade da família. Observem seus filhos, hábitos e o aproveitamento na escola. Caso percebam alterações fiquem atento, conversem com os professores, redobrem a supervisão.

Infelizmente tem surgido em vários condomínios jovens que consomem droga. Havendo essa suspeita entre em contato com o síndico, para que este organize de forma discreta reunião com os pais, a fim de prevenir e evitar que esse mau se espalhe. Poderão ser organizadas palestras com profissionais da área, as quais servirão de ponto de partida para o auxílio dos pais e os jovens afetados. Com a união de todos haverá mais força para o combate ao vício.

Os pais que trabalham poderão pedir aos porteiros para que seus filhos, menores, não recebam visitas na sua ausência, apenas com prévia permissão. Essa atitude estará auxiliando os administradores a manter a ordem e a disciplina, pois quem será o responsável pelas ações do visitante inesperado? É importante que os filhos saibam com antecedência dessas normas, para não gerarem atritos com os porteiros.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A receita de Sam Zell

As principais lições do investidor americano que acumulou uma fortuna de 3 bilhões de dólares comprando e vendendo imóveis.


Sam Zell: US$ 3 bilhões de lucro comprando e vendendo imóveis



Pergunte ao americano Sam Zell o que ele faria se tivesse uma quantia ilimitada de dinheiro para investir, e a resposta é imediata: "Eu compraria o Brasil", diz ele. Claro, o país teria de estar à venda para que o sonho de Zell fosse concretizado, o que não parece ser o caso - mas a resposta ajuda a entender como funciona a cabeça daquele que já foi chamado de o mais influente investidor da história do mercado imobiliário.

Filho de imigrantes poloneses e dono de uma fortuna estimada em 3 bilhões de dólares, Sam Zell começou a construir seu império ainda estudante. Ele comprava apartamentos abandonados, reformava e alugava para outros estudantes. Apartamento vai, apartamento vem, tornou-se dono de 200 000 imóveis residenciais nos Estados Unidos. Seu negócio mais célebre foi a venda de sua empresa de imóveis comerciais, a Equity Office Properties, para o fundo americano de private equity Blackstone, por 39 bilhões de dólares - o maior negócio já feito no setor. Isso, vale lembrar, no fim de 2006, pouco antes da implosão do mercado imobiliário americano.

Nos últimos 40 anos, Zell aprimorou o estilo de investimento que, agora, faz com que veja no Brasil as maiores oportunidades de lucro do planeta. Ele tem cerca de 1 bilhão de dólares investidos em empresas brasileiras, como Gafisa e BR Malls, e pretende aplicar mais, em setores como hotelaria e infraestrutura. Como ele, milhares de investidores estão apostando no potencial do mercado imobiliário brasileiro. EXAME procurou Sam Zell para conhecer os pilares de seu método - e entender como os pequenos investidores podem aprender com ele. Veja suas principais lições. É a demografia, estúpido

Sam Zell é um escravo confesso da velha lei da oferta e da demanda. Na última década, ele saiu pelo mundo em busca de mercados em que as forças da demografia oferecessem perspectivas de retorno maior que o obtido nos países ricos. O primeiro alvo foi o México. Em 2002, quando o mercado imobiliário do país passava por uma profunda transformação, puxada principalmente pela explosão de consumo da baixa renda, Zell comprou uma fatia da construtora popular Homex - a participação foi totalmente vendida em 2008, com lucro estimado na casa dos 1 000%.

O segundo alvo é o Brasil. Uma conta mágica o atraiu: o país precisa de 8 milhões a 10 milhões de imóveis para atender à demanda que já existe - e ele acredita que isso vá gerar boas oportunidades em diferentes segmentos do setor imobiliário. A partir de 2005, Zell investiu na incorporadora Gafisa, na administradora de shoppings BR Malls, na construtora voltada para a baixa renda Tenda, no grupo de investimentos Bracor e na financeira Brazilian Finance. "Muitos magnatas do setor imobiliário não prestam a devida atenção na demanda, se deixam levar por premissas complexas e fazem investimentos desastrados", diz o escritor Ben Johnson, biógrafo de Zell. "Ele investe com base em ideias simples, e o Brasil é uma ideia muito simples."


No longo prazo, estaremos todos ricos
Zell tem pelo menos uma semelhança notória com o investidor Warren Buffett, o segundo homem mais rico do mundo. Ambos detestam se desfazer de seus investimentos. "Quando você é otimista, nunca acha que é a hora certa de vender", disse Zell a EXAME. Para ele, um investidor que quer ganhar dinheiro com imóveis deve ter paciência ao enfrentar as oscilações do mercado - e só vender quando receber o que Zell apelida de oferta "Poderoso Chefão": aquela que não se pode recusar. Foi o que ocorreu em 2007, quando o fundo Blackstone ofereceu 39 bilhões de dólares pelos 585 prédios da Equity Office.

Não pegue carona no entusiasmo dos outros
Nas últimas décadas, Zell participou de um bom punhado de ciclos no mercado imobiliário. E viu que é nas ondas de otimismo mais agudo que podem ser feitos os piores negócios. É nessa hora que surgem os projetos que darão certo "porque os preços continuarão subindo". Zell evitou alguns micos ao fugir desse tipo de negócio. Nos anos 70, em meio a um período eufórico de construções, ele chegou à conclusão que não haveria demanda para tantos imóveis. Parou de comprar e abriu uma empresa especializada em administrar projetos quebrados. "O erro mais comum é pegar carona no entusiasmo dos outros", diz ele.


Antes de investir nas ações de uma empresa, conheça seus executivos
Embora tenha feito fama e fortuna negociando imóveis, boa parte do dinheiro de Sam Zell se destina à compra de participações em empresas. "Não fazemos investimentos em muitas companhias, mas grandes investimentos em poucas." Um quesito é fundamental para ele: procurar empresas administradas por executivos que também se sintam seus donos. "Eles devem ter uma boa parte de seu patrimônio investida em ações da empresa", diz Zell. Foi em busca de executivos-sócios que ele investiu na Gafisa e na BR Malls - empresas que têm em seu DNA o modelo de gestão da GP Investimentos, célebre por investir na remuneração variável de seus profissionais.


Veja para que lado o mercado está virado. E invista no outro lado
Zell construiu uma sólida reputação de investidor "do contra". Nos anos 60, ganhou dinheiro ao investir pesado em cidades secundárias em estados como Kentucky e Wisconsin, abandonadas por outros investidores. Em seguida, fez uma série de investimentos bem sucedidos em empresas quebradas, o que criou sua fama de "grave dancer" - aquele que dança perto de túmulos, sem cair neles. Essa estratégia, por definição, traz muito mais riscos. Após construir seu império imobiliário, Zell passou a colocar dinheiro de forma sistemática em diversos outros segmentos fora do mercado imobiliário, de seguradoras a times de beisebol. Um de seus maiores investimentos foi a compra do grupo de mídia Tribune por 8,2 bilhões de dólares em 2007. Parecia loucura investir tanto dinheiro num setor decadente, mas Zell decidiu, mais uma vez, ir contra a maré. Por enquanto, deu tudo errado. O Tribune entrou em concordata em 2008, e ainda não saiu. Zell, porém, mantém inabalada sua convicção.

"Investimentos convencionais trazem retornos convencionais", diz. "Olhe para a lista dos maiores empresários do mundo. Quantos deles ficaram ricos seguindo a manada? Não consigo pensar em muitos."

Quando é preciso pagar IR sobre a venda de um imóvel

Especialista explica que transações imobiliárias serão tributadas e como evitar pagar imposto a mais ao governo.
Peri de Castro, de EXAME.com 05/04/2010 08:24

Leão abocanha alíquota obrigatória sobre lucro nas transações imobiliárias

Sempre que alguém compra um imóvel por um valor e depois o vende por um preço maior obtém o que os especialistas tributários chamam de ganho de capital. Esse termo técnico refere-se simplesmente ao lucro que o proprietário teve com a transação. Por lei, o ganho de capital com a venda de imóveis é tributado pela Receita Federal com uma alíquota de 15% sobre o lucro obtido.
Existem, no entanto, diversas exceções à regra. Quem adquiriu o imóvel antes de 1969, por exemplo, está isento de pagar IR sobre o ganho de capital. Quem tiver um único imóvel em todo o Brasil e vendê-lo por até 440.000 reais também não precisa recolher o imposto. Um terceiro caso de isenção refere-se aos contribuintes que venderem um imóvel e, em até 180 dias, usarem o dinheiro para comprar outro imóvel.
Na entrevista abaixo, o especialista tributário Lázaro Rosa da Silva, do Cenofisco, dá dicas para que o contribuinte faça o planejamento tributário para pagar o menor IR possível sobre as transações imobiliárias
:

http://portalexame.abril.com.br/financas/imoveis/guias/quando-preciso-pagar-ir-venda-imovel-546001.html

Dica


Mais informações: http://www.sold.com.br/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Por um FGTS mais rentável

Projeto no Senado prevê correção pela inflação, mas prestação de casa própria subiria

De Geralda Doca:Está pronto para ser votado no Senado, sem apoio do governo, um projeto que aumenta a remuneração que os trabalhadores recebem sobre os recursos depositados nas contas do FGTS, correção esta que atualmente perde da inflação.

Em vez de juros de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR, que está zerada atualmente), a proposta institui o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como indexador fixo e cria um rendimento adicional, correspondente a um percentual da Selic (taxa de juros básica da economia, hoje a 8,75% ao ano).
O componente variável, pelo projeto, depende do tempo de existência da conta.Portanto, quanto mais antiga a conta do FGTS, maior o rendimento. Até dois anos como cotista, a taxa de correção sugerida é de 15% da Selic real (descontada a inflação).
Entre dois e cinco anos, de 20%. De cinco a dez, sobe para 30%, e acima de 10 anos, o variável corresponderia a 40% dos juros básicos reais.Pelas regras atuais, um trabalhador cuja conta do FGTS tem dois anos e dispõe de saldo de R$ 1.000 recebe por ano apenas R$ 30.
Com a mudança, este mesmo trabalhador passaria a ter direito a uma remuneração de R$ 51,38, considerando uma Selic de 8,75% e INPC de 4,5%. Ou seja, um ganho de 71,27%.Caso os juros subam para 11,25%, conforme prevê o mercado, o ganho seria de R$ 61,50, o dobro da correção creditada hoje.
Neste mesmo cenário, o trabalhador com dez anos de conta no Fundo, teria um rendimento de R$ 72,13, contra os R$ 30 atuais — alta de mais de 140% na correção.

Em off

Não param de chegar propostas a Andres Sanches para a construção do estádio.
A última foi levada pelo conselheiro Edgar Soares, que em 2007 já apresentara outra oferta, que não vingou porque o terreno na Vila Maria não foi comprado. A nova tem como protagonista a construtora alemã Hochtief, com interesse em levantar um estádio de olho na Copa de 2014.
A ideia de Soares era apresentá-la ontem à noite a membros do Conselho do Corinthians.
Além desta, outras três estão na mesa do presidente corintiano: esboço feito pela Odebrecht, outra capitaneado pelo Grupo Gafisa e o Banco Banif e a que menos empolga, a do Grupo Advento.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Composição das despesas de um condominio.

As principais despesas do condomínio são:


COMPOSIÇÃO DAS DESPESAS
valor médio de mercado



Por meio do gráfico, pode-se verificar que os itens que concentram maiores gastos são: salário, água, luz e elevadores, chegando a consumir 84% das despesas ordinárias. Baseado nesse conhecimento o administrador poderá comparar com a realidade do seu condomínio.

O Blog primeiroape fará a partir desse mês de abril uma série de postagens sobre muitos assuntos relacionados a condominios.
Acompanhem, serão informações de interesse de todas pessoas que já moram, ou vão morar em um condominio.
abs,
Anderson Dieguez

PROCOND trará tranquilidade e segurança aos síndicos e moradores de SP

Por Rosely Benevides de Oliveira Schwartz*

Após a Audiência Pública que ocorreu na Assembléia Legislativa de São Paulo, no dia 07/12/2009, surgiram algumas dúvidas em relação à indicação para criação do PROCOND (Coordenadoria de Defesa das Relações Condominiais), as quais serão esclarecidas abaixo:

A Coordenadoria criaria alguma lei ou norma nova para o condomínio?
R: Não. As Leis e normas já existem, como por exemplo o Código Civil, a Lei nº 4.591/64. Esses possuem caráter genérico, sendo particularizado para cada condomínio por meio da Convenção que normativa as ações da administração. Já o Regulamento Interno irá disciplinar o dia a dia dos moradores. Existem outras que são também aplicadas ao condomínio, como o Decreto nº 46.076/2001, que refere-se à segurança contra incêndio.
A Coordenadoria somente auxiliará o síndico a fazer cumprir as normas já existentes e após ter sido esgotado todas as etapas previstas internamente de solução.

Como o morador ou usuário (condomínio comercial) poderá fazer uma reclamação contra o síndico?
R: Antes de fazer qualquer tipo de reclamação à Coordenadoria, o morador ou usuário deverá esgotar todas as formas internas de solução, exemplo: carta protocolada ao síndico com um prazo para resposta. Esgotado o prazo, e sem que o morador tenha obtido resposta, poderá então abrir uma reclamação.

Qual será a credibilidade desse novo órgão?
R: A proposta foi idealizada tendo como referência a seriedade e respeito que possui o PROCON, inclusive também integrar a Secretaria de Segurança e Cidadania. Para atender com qualidade e competência as pessoas que integrarão a Coordenadoria deverão ter conhecimento profundo sobre as diversas áreas que envolvem o condomínio, tais como: advogados, administradores de empresas e engenheiros.

Como o PROCON atende as reclamações dos condomínios?
R: As reclamações referentes aos conflitos entre moradores ou entre síndico e moradores não são aceitas, pois não há relação de consumo, havendo portanto uma grande lacuna que em alguns casos acabam sendo levadas ao Judiciário, mesmo considerando o tempo longo e o desgaste emocional até a conclusão da ação. Muitos casos, em função das observações anteriores, são beneficiados pela impunidade, ou seja, os casos são deixados de lado, o que causa um exemplo péssimo para os demais moradores ou para o próprio síndico. Para esses casos, o PROCOND traria uma ajuda inestimável, diminuindo custos, tempo e o abalo emocional entre as partes.

Está definido no art. 2º do Código de Defesa do Consumidor, que é considerado consumidor tanto as pessoas físicas como as jurídicas que adquirirem produtos ou serviços. Portanto estaria dentro das atribuições do PROCON atender as reclamações do condomínio, representado pelo síndico quando, por exemplo, contratar serviços de pintura ou impermeabilização ou ainda adquirir produtos de limpeza e esses não estiverem dentro do esperado ou estabelecido em contrato. Porém, segundo o próprio PROCON, em nota divulgada em seu site, em função da falta de estrutura não estão atendendo as pessoas jurídicas, recomendando que seja procurado o Juizado Especial ou a justiça comum, dependendo do caso.

Na cidade de São Paulo o Juizado Especial recepciona apenas os conflitos entre vizinhos, e cujos valores estejam dentro dos seguintes limites: até 20 salários mínimos não será necessário contratar um advogado; entre 20 e 40 será necessário a contratação de um advogado.

Esse movimento para criação do PROCOND demonstra a necessidade que o PROCON funcione em sua plenitude, atendendo também os condomínios quando envolver assuntos de consumo.

Em que situações o síndico poderá recorrer ao PROCOND?
R: A coordenadoria poderá ser utilizada pelo síndico como um apoio, que lhe dará maior tranquilidade e segurança para administrar o condomínio. Há várias situações que a coordenadoria poderá ser utilizada pelo síndico, entre elas estão:
• Quando o morador ou usuário não cumprir as normas estabelecidas na Convenção e no Regulamento Interno, e após ter sido aplicada as sanções previstas nos instrumentos internos, como advertência e multa, e mesmo assim continuar a desrespeitar as normas;
• Quando os produtos adquiridos pelo condomínio apresentarem problemas ou os serviços realizados não estiverem de acordo com o contrato, poderão ser encaminhados ao PROCOND.
• Poderá depois de algum tempo que o órgão estiver funcionando, consultar a lista de empresas reclamadas, que será disponibilizado pelo PROCOND, evitando assim contratar empresas que apresentam problemas tanto nos produtos ou serviços oferecidos.

Os condomínios de casas e os comerciais poderão ser atendidos pela Coordenadoria?
R: SIM. Os condomínios de casas e os comerciais que são normalizados pela Lei nº 4.591/64 e Código Civil e os loteamento fechados, que possuam associação de moradores legalizadas, também serão atendidos pela Coordenadoria.

Os inquilinos poderão utilizar a Coordenadoria?
R: SIM. A Coordenadoria atenderá todos os moradores do condomínio sem fazer distinção, em função dos inquilinos serem obrigados a cumprir com a Convenção e o Regulamento Interno.

Além dos objetivos de centralizar todas as questões que envolvem as relações condominiais (moradores, síndico, administradora, fornecedores e construtoras), proporcionar maior equilíbrio a essas relações, evitar desgaste emocional, reduzir perdas financeiras, elevar a qualidade dos serviços prestados e diminuir o número de ações no judiciário, haveria ainda outras conquistas?
R: Assim como o PROCON orienta os consumidores a evitarem problemas e serem mais responsáveis no momento da compra, a Coordenadoria também poderá auxiliar os moradores e usuários a viverem e trabalharem com mais consciência, qualidade e respeito aos direitos e deveres. Poderá promover palestras que orientem para o bom convívio.
A Coordenadoria colaborará também para diminuir a impunidade, que ocorre nos condomínio em função da lentidão e custos de uma ação no judiciário. Além dessas vantagens servirá de apoio para o síndico no cumprimento das normas, facilitando a condução gestão e consequentemente criará condições para que outros moradores tenham coragem para se candidatar à função de síndico.

Existe em algum outro Estado um órgão que possua esses objetivos?
R: Não. São Paulo sai na frente, sendo importante que outros estados também tenham a iniciativa para que a ação seja fortalecida e os Governadores percebam a importância desse órgão.


Será que há nas relações do condomínio situação de hipossuficiencia que justifique a existência de um órgão público para trazer o equilíbrio?
R: Essa situação existe e podem ser ilustrada com os exemplos relacionados a seguir, que não esgotam as ocorrências:

1) construtora X condomínio. As construtoras que possuem maior poder econômico e forte assistência jurídica impõe algumas situações para os condomínios, que não conseguem responder no mesmo nível. Exemplos:
• elaborar a Convenção atribuindo para si o cargo de síndico por dois anos;
• nomear em Convenção uma administradora por dois anos;
• definir em Convenção, por exemplo, que as unidades que ainda não foram vendidas, e que portanto estão em nome da construtora, pagarão apenas a metade das frações;
• utilizar área comum do condomínio como escritório para venda;
• utilizar a justiça para prorrogar reparação de problemas construtivos, tais como: acabamento de baixa qualidade, número e tamanho de vagas insuficientes, falta de isolação acústica adequada nas paredes e pisos das unidades e do salão de festas.

2) empresa que faz manutenção dos elevadores X condomínio:
• colocar no contrato clausulas leoninas, principalmente que serão percebidas com clareza quando o condomínio tentar romper o contrato;
• os valores que constam do orçamento para manutenção não são passiveis de checagem no mercado.

3) Condomínio (síndico) X morador ou usuário:
• Quando o síndico nega ao morador ou usuário esclarecimento de suas duvidas sobre o emprego dos recursos do condomínio, não permitindo que esse tenha acesso aos documentos;
• Quando o síndico impõe-se no cargo e aprova suas contas pelo uso de procurações;
• O síndico não convoca assembleia para prestação de contas e deixando para os insatisfeitos convocarem uma assembleia com ¼ de condôminos, que em alguns casos é impossível, principalmente quando existe uma maioria de inquilinos que não podem assinar essa convocação. Além desse ponto é impossível fazer uma convocação de todos os condôminos, uma vez que o síndico ou administradora possuem o cadastro.


(*) Rosely Benevides de Oliveira Schwartz - Idealizadora do PROCOND Professora do Curso de Administração de Condomínios – FMU e autora do livro Revolucionando o Condomínio – Editora Saraiva

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mercado Imobiliário é tema de palestra

Nesta sexta-feira (9), o diretor da Lopes Pernambuco Consultoria de Imóveis, Anderson Dieguez, fala sobre o tema no auditório da unidade Recife, às 8h. A palestra é direcionada às turmas do 2° e 5° período MA.
Como se encontra o cenário no Mercado Imobiliário e quais as perspectivas para o Estado de Pernambuco? Essa e outras perguntas serão respondidas durante palestra nesta sexta-feira (9), às 8h, no auditório da unidade Recife da Joaquim Nabuco. A palestra é voltada para os alunos dos 2° e 5° período manhã do curso de Administração da Nabuco e será ministrada pelo diretor da Lopes Pernambuco Consultoria de Imóveis, Anderson Dieguez. As inscrições para a palestra podem ser feitas na coordenação do curso ou no dia da palestra.
Por: Isabel França (23/03/10)

terça-feira, 30 de março de 2010

Palestra Lopes no Recife

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PROMOVE PALESTRA SOBRE MERCADO IMOBILIÁRIO

O sonho da casa própria e os novos modelos de financiamento têm alimentado o mercado de imóveis. Nos últimos anos houve um frenético movimento na área. Segundo dados levantados na Pesquisa de Indicadores de Velocidade de Vendas (IVV) – estudo conduzido pela Unidade de Pesquisas Técnicas da Fiepe, com o apoio do Sinduscon/PE, Secovi/PE e Ademi/PE -, em 2009 o mês de dezembro bateu recorde de vendas superando o mesmo período em pesquisas realizadas desde 1995

Para discutir o assunto, o curso de Administração da Barros Melo realiza a palestra Mercado Imobiliário: Abordagem Micro e Macro Econômica e Perspectivas para o Estado de Pernambuco. O evento, gratuito e aberto ao público, acontece em 15/04/2010, a partir das 20h, no cineteatro da Barros Melo. Interessados podem se inscrever no site.

À frente do encontro está Anderson Dieguez, Administrador de Empresas, Diretor Geral de Vendas da Lopes Pernambuco. “Estamos vivendo um “boom” no segmento imobiliário, seguido de inúmeras mudanças e reformulações na forma de se fazer negócio nessa área. Por isso, as práticas de gestão vêm sendo cada vez mais aprimoradas para se atender às expectativas do público consumidor, e, principalmente, para se manter competitivo em relação à concorrência, comenta Dieguez.

Conteúdo da palestra

- Visão do Mercado Imobiliário e as oportunidades de negócios
- O cenário do segmento em Pernambuco
- A Marca Lopes / Estrutura Operacional
- Comprometimento e Acompanhamento
- Captação de Clientes e Tecnologia
- Business Inteligence / Unidade Lopes Pernambuco / Unilopes
- Expertise

Mais sobre IVV

Os indicadores são produzidos, mensalmente, a partir de pesquisa direta conduzida pela Unidade de Pesquisas Técnicas da Fiepe. O plano de cobertura amostral corresponde a mais de 80,0% do total de ofertas disponíveis no mercado imobiliário do Grande Recife. Confira a pesquisa completa no http://www.ademi-pe.com.br/mercado_imobiliario/index.html.

Serviço:
Palestra Mercado Imobiliário: Abordagem Micro e Macro Econômica e Perspectivas para o Estado de Pernambuco
Data: 15/04/2010
Horário: a partir das 20h
Local: cineteatro da AESO-Barros Melo
Valor: Gratuito

sábado, 27 de março de 2010

Conselho Curador do FGTS reduz taxa cobrada na compra de imóvel à vista

As taxas cobradas dos trabalhadores que usam o FGTS para comprar imóvel à vista vão ficar menores dentro de 60 dias. Hoje, o pacote de tarifas pagas aos agentes financeiros, por orientação aos trabalhadores em conferência de documentos, consulta de habilitação ao saque, contratos de compra e venda, entre outros - chega a R$ 3 mil, dependendo do relacionamento do cliente com o banco.

Mas o Conselho Curador do FGTS aprovou ontem voto da Caixa Econômica Federal que derruba esses custos para o teto de R$ 800, no caso das compras de imóveis considerados populares (até R$ 130 mil) e de R$ 1.600 para imóveis entre R$ 130 mil e R$ 500 mil. Em muitos casos, o pagamento dessas taxas de intermediação pode inviabilizar o uso dos recursos do FGTS. É o caso de um trabalhador que tenha apenas R$ 3 mil depositados na conta, por exemplo, e tenha que pagar R$ 1 mil, ou seja, 30% do total aplicado, por todas as análises e documentos. Nesses casos, os especialistas vinham aconselhando as pessoas a deixarem os recursos no Fundo para usar em uma outra oportunidade. A medida deve aumentar o potencial de compradores de imóveis com recursos do FGTS à vista, porque esses custos inibiam várias operações, por pesarem no bolso do trabalhador, disse o vice-presidente de Fundos de Governos e Loterias, Wellington Moreira Franco. Levantamento mostrou que tarifas poderiam ser menores Para promover a redução, foram retirados alguns serviços do pacote tradicional.
Na faixa popular, por exemplo, a obrigatoriedade de avaliação de um engenheiro para chegar à comprovação do preço do imóvel já não será mais necessária. A comprovação do valor poderá se dar com a apresentação do IPTU ou declaração da prefeitura de que o imóvel está em área social. O comprador também deverá apresentar uma declaração de que fará uso residencial do local. A exigência da avaliação do engenheiro continua sendo obrigatória para a aquisição com recursos do FGTS à vista de imóveis entre R$ 130 mil e R$ 500 mil. Segundo Moreira Franco, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que também participa do voto, fez um levantamento das tarifas cobradas das instituições financeiras e constatou que o sistema pode cobrar esses valores mais baixos.
A discussão sobre os custos para a compra de imóveis com dinheiro do FGTS não é nova. Mas ninguém queria fixar uma tarifa a ser cobrada das instituições financeiras. O Banco Central (BC) também evitou se envolver. O Conselho Curador resolveu enfrentar a questão. E a Caixa apresentou o voto, disse Franco.
Fonte: O Globo

quinta-feira, 25 de março de 2010

Construtora vai dar hoje um apartamento no BBB10 para o lider!

Em ação inédita, construtora presenteará o novo líder com imóvel no valor de R$ 200 mil

Para estrear a sua participação no programa Big Brother Brasil 10, a construtora Rossi vai dar de presente ao novo líder do programa, um apartamento no valor de R$ 200 mil. O vencedor da liderança e ganhador do imóvel, será conhecido na quinta-feira 25, após a prova do líder. Na tarefa os participantes terão que acertar a porta e a janela premiada, entre as diversas fachadas que serão construídas no gramado da casa.

Além de um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro para o novo líder, a construtora presenteará todos os outros brothers com um vale Rossi no valor de R$15mil para a compra de qualquer imóvel da Rossi em todo Brasil.

A ação foi desenvolvida pela Leo Burnett e marca uma série de acontecimentos que a Rossi está preparando para 2010, com o objetivo de celebrar seus 30 anos.

terça-feira, 16 de março de 2010

Entenda a responsabilidade do condomínio por furtos ou danos ocorridos na garagem

Danos ou furto nas áreas comuns só são de responsabilidade do condomínio se assim constar na convenção.

Daphnis Citti de Lauro*

16/03/10 - Nos estacionamentos normais, as pessoas deixam seus veículos e pagam por isso. A entrega do veículo à empresa de estacionamento, para ser guardado e devolvido quando o proprietário for buscá-lo, caracteriza o contrato de depósito.

De acordo com o artigo 627 do Código Civil, dá-se o contrato de depósito quando o depositário recebe um objeto móvel para guardar, até que o depositante o reclame.

O estacionamento de veículos na garagem dos condomínios, em espaço determinado ou não, pertencente aos condôminos (inclusive ao próprio condômino que deixou seu automóvel ali), não é caracterizado como contrato de depósito. O condomínio não é considerado depositário.

A jurisprudência, praticamente unânime, entende que "não há responsabilidade do condomínio se este não assumiu expressamente em sua convenção a obrigação de indenizar os danos sofridos pelos condôminos, decorrentes de atos ilícitos ocorridos nas áreas comuns do prédio" (Recurso Especial nº 268.669/SP).

A título de exemplo, no Recurso Especial número 160790/SP, da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, em que figurou como relator o Ministro Barros Monteiro (Diário de Justiça da União de 18.05.1998, p. 109), relativo a furto de motocicleta estacionada na garagem, este assim se pronunciou: "não se configura a responsabilidade do condomínio quando nenhuma obrigação assuma perante a guarda de veículos. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça (RESP 160790/SP, Quarta Turma, Rel. Min. Barros Monteiro, DJU de 18.05.1998, p. 109).

Em outro caso, desta feita sobre furto de bicicleta, o inquilino de um apartamento pretendeu o ressarcimento, pelo condomínio, do seu prejuízo, que foi rechaçado pelo Poder Judiciário. Mais uma vez, o entendimento foi de que "salvo culpa devidamente comprovada, os condomínios residenciais não respondem por danos ou furtos ocorridos em áreas de estacionamento ou de uso comum" (1ª Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais do Rio Grande do Sul).

Essa ausência de responsabilidade de indenizar ocorre inclusive quando o condomínio tenha portaria, caso da maioria deles.

Por outro lado, nos estacionamentos comuns, não se aplica a cláusula de não indenização, configurada em placas onde se lê que o estacionamento não se responsabiliza por danos que venham a ocorrer.

Mas, nos condomínios, essa cláusula, quando consta das respectivas convenções condominiais, é perfeitamente aplicável. Nada impede que os condôminos, ao ser redigida a convenção, façam prevalecer a sua vontade, no sentido de deixarem explícita a vontade de não indenizar.

Em resumo, somente se constar na convenção condominial, que o condomínio se responsabiliza dos danos ou furto nas suas áreas comuns, é que ele será condenado a indenizar. Do contrário, não.


*Daphnis Citti de Lauro, advogado, é autor do livro "Condomínio: Conheça Seus Problemas" e sócio da Advocacia Daphnis Citti de Lauro e da Citti Assessoria Imobiliária.

sábado, 13 de março de 2010

Preparando seu imóvel para a venda.

Com seu imóvel devidamente avaliado e com sua venda divulgada através de um trabalho de marketing que pode abranger inclusive divulgação na Internet, vão começar as visitas de compradores.

Quando um comprador fizer a visita, ele vai olhar atentamente todos os detalhes, então, a primeira impressão que ele tiver será a mais importante.
Ele pode até decidir fechar ou não o negócio baseado nela, logo, a apresentação de seu imóvel tem de ser a melhor possível.
Essas são algumas dicas para que você melhore a aparência do imóvel gastando pouco.

Limpeza geral – Tirar a poeira, limpar e lustrar luminárias e ventiladores de teto, lavar ou limpar as cortinas.

Pintura – Uma Mão de pintura pode fazer uma grande diferença.

Piso – Limpar carpetes e/ou encerar pisos.

Organização - Organize os objetos em seus lugares, doe ou se desfaça de roupas e utensílios que você não precisa ou não usa mais.
Organize estantes, prateleiras, closets e armários embalando roupas que estiverem fora de estação.


Dobre e guarde cobertores, edredons, roupas de cama e toalhas.
Se os armários ou as sapateiras estiverem com odor de roupa guardada, espalhe saches com odor ou sabonetes para perfumar.

Estantes, prateleiras, e armários:
• Organize os objetos nas prateleiras.
• Doe os objetos, roupas e utensílios que você não precisa ou não usa mais.
• Comece a embalar os itens que você não irá precisar nos próximos meses.
• Embale todas as roupas que estão fora da estação.
• As portas dos armários devem abrir e fechar silenciosamente.

Cozinha e banheiros:
• Conserte as torneiras que pingam.
• A banheira ou hidromassagem deve funcionar perfeitamente.
• A porta do Box deve abrir e fechar suavemente.
• Limpe e lustre todos os acabamentos, puxadores, e maçanetas de metal e troque os que estiverem danificados.

Janelas, portas, espelhos e iluminação:
• As portas devem abrir e fechar silenciosamente.
• Os espelhos estar em bom estado, sem trincas ou manchas.
• Os vidros das janelas devem estar brilhando.
• Todas as lâmpadas devem estar funcionando.
• Em cantos escuros, providencie iluminação.

Deixe o potencial comprador à vontade. Ele se sentirá mais descontraído sem a presença do proprietário durante a visita.
Seguindo esses conselhos você estará fazendo o melhor para aumentar as suas chances de vender seu imóvel rápido e por um preço justo, sem gastar muito com isso.



segunda-feira, 8 de março de 2010

Mercado de locação imobiliária tem grande potencial de crescimento

Enquanto média de imóveis locados sobre o total de moradias no mundo é de 33%, no Brasil, locação gira em torno de 17%. Números mostram que país tem espaço para crescer no mercado de aluguéis residenciais e corporativos.

08/03/10 - Em países mais desenvolvidos, principalmente na Europa, o percentual de imóveis locados sobre o total de moradias supera em até três vezes os números do Brasil, que gira em torno de 17%, contra média mundial de 33%. De acordo com pesquisa do Ministério Público, na Alemanha, a locação chega a 57%; na Holanda, 47%; na Coréia, 45% e no Japão, 35%. Os números indicam um espaço grande a ser preenchido pela locação residencial no mercado brasileiro.

De acordo com o diretor de aluguéis da imobiliária Auxiliadora Predial, César Gimenez, o setor aquecido contribui para a redução do déficit habitacional, considerando os novos cenários de crescimento, a redução dos juros pagos sobre capital investido no mercado financeiro e a melhoria das relações entre locatários e locadores.

As readequações propostas pela recente Lei n° 12.112, que passou a vigorar a partir de 25 de janeiro de 2010, vão acelerar a retomada do imóvel em caso do inadimplência aliada à valorização dos imóveis. “A locação pelos próximos anos passará a ser muito atrativa para investidores e locatários, pois haverá maior opção de escolha, ocasionada pelo aumento da oferta de imóveis para locar diante de perspectivas positivas e de maior segurança para quem investe”, diz Gimenez.

As facilidades de financiamento, que resultam em maior poder de compra, não retraem o setor, pois a locação residencial no Brasil é praticada também como uma etapa que antecede a aquisição da casa própria. Para Gimenez, com a globalização e a velocidade imposta pelo mundo moderno, as pessoas também tendem a ficar mais desprendidas de moradia, com maior mobilidade, alicerçadas na certeza de que dificilmente habitarão um mesmo local pelo resto de suas vidas, especialmente profissionais cuja atividade exige mudanças repentinas de moradia. “Sob essa perspectiva, a opção pela locação é bastante razoável”, completa.

Na locação comercial as perspectivas são similares. O mercado trabalha com uma grande defasagem em relação à demanda, o que se agravará nos próximos anos pela estabilidade da economia brasileira e pelos grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “A expansão das operações de diversas empresas passa pela necessidade de ocupação de espaços vocacionados para cada segmento, o que ainda é bastante difícil de suprir”, explica o diretor. Grandes oportunidades para investidores estarão na readequação e modernização dos imóveis corporativos já existentes, ou na construção de imóveis sob medida para determinados setores comerciais e industriais.

Moradia por locação no mundo:

- Alemanha: 57%
- Holanda: 47%
- Áustria: 46%
- Coréia: 45%
- Suécia: 40%
- França: 37%
- Japão: 35%
- Média mundial: 33%
- Brasil: 17%

quinta-feira, 4 de março de 2010

Comissão aprova saque do FGTS para filho comprar imóvel

Utilização do dinheiro inclui quitação, total ou parcial, de lote urbanizado não-construído; benefício inclui solteiros, casados e jovens que vivem em união estável.

Brasília, DF - O pai que tenha filho com idade superior a 21 anos poderá auxiliá-lo a comprar imóvel, utilizando o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). A proposta que permite ao pai sacar, para tal fim, seu saldo disponível no Fundo estende a possibilidade para jovens solteiros, casados oficialmente, e àqueles que vivem união estável.

O benefício é proposto pelo Projeto de Lei do Senado (PLS) 375/09, que acaba de receber a aprovação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Agora, será votado em decisão terminativa (que finaliza o trâmite e encaminha o texto para sanção presidencial) pela Comissão de Assuntos Sociais (Cas).

De autoria do senador Jarbas Vasconcelos (Pmdb-PE), o PL prevê que, para gozar do benefício, o filho do titular da conta vinculada ao FGTS não poderá ser proprietário ou promitente comprador de imóvel.

Normas para utilização - Uma vez enquadrado nas exigências propostas pelo PLS 375/09, o saque poderá ser usado para:

Pagar parte das prestações decorrentes de empréstimo junto às instituições que operam no Sistema Financeiro de Habitação (SFH);

Liquidar ou amortizar saldo devedor de financiamento imobiliário;

Pagar, total ou parcialmente, imóvel construído ou lote urbanizado de interesse social, não-construído.

Em defesa do PL de sua autoria, o senador Jarbas Vasconcelos argumentou que o trabalhador, “como detentor dos recursos do FGTS, deveria ter maiores possibilidades” de utilizá-lo.

Ao se referir especificamente a sua proposta, sem a emenda que incluiu os solteiros, Vasconcelos defendeu a exigência de limitar o benefício aos casados e aos que vivem união estável.

O senador opinou que os vínculos familiares caracterizariam “a necessidade de aquisição da casa própria, e o cumprimento da função social da propriedade”.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Preço do M2 dobra em seis anos

O preço do metro quadrado em São Paulo dobrou nos últimos seis anos. o que mostra a comparação feita pelo DI RIO da pesquisa mensal sobre valores de imóveis que o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) realiza na cidade.
Para o presidente da instituição' José Augusto Viana Neto, o aumento do valor representa o maior poder de compra da população. Por isso, está mais caro comprar e alugar imóveis usados. Diversos fatores influenciam o aumento (ou a redução) de preços, como a proximidade de uma estação de metrô.
Na pesquisa mensal do Creci, os bairros são divididos em cinco zonas, sendo que a Zona A concentra os mais caros (Jardim Paulista e Campo Belo, por exemplo) e a Zona E, os mais baratos (Ermelino Matarazzo e ltaim Paulista, entre outros).
Em novembro de 2009, um apartamento de padrão médio (em prédios que têm de duas a quatro unidades por andar e armários modulados, por exemplo) com oito a 15 anos de uso
em um bairro da Zona C (Jabaquara, Santa Cecilia, Ipiranga, Horto Florestal e Tatuapé, entre outros) tinha metro quadrado avaliado em R$ 2.744,05. Em novembro de 2003, o m2 de um imóvel nas mesmas condições era avaliado em R$ 1.325,20.

A mesma comparação mostra que em novembro de 2003, aproximadamente 21,5% dos imóveis vendidos na cidade custava de R$ 41 mil a R$ 60 mil.

Os imóveis com valor superior a R$ 200 mil representavam cerca de 13,5% das vendas. Em 2009, a maior parte dos imóveis vendidos na capital paulista custava mais R$ 200 mil.
A valorização não vale só para venda. Em novembro de 2003, alugar um apartamento de dois dormitórios em um bairro na Zona E custava R$ 349,17, em média. O aluguel de um imóvel nas mesmas condições, na mesma região, valia R$ 608,33 seis anos depois.
Viana afirma, porém, que a valorização não é resultado da especulação imobiliária, como aconteceu em 2008 nos Estados Unidos. "Nosso mercado é sólido e tem mais credibilidade. E os preços não estão sobrevalorizados, porque também avaliamos os descontos praticados. Os abatimentos mostram que, se o dono pede um valor muito alto pelo imóvel, o mercado ajusta esse preço'; afirma.
De acordo com a gerente geral de locação e vendas da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, a valorização também é grande entre apartamentos de um ou dois dormitórios, que têm alta procura. O tamanho, contudo, não é o único fator de valorização, segundo Roseli. Ela afirma que a proximidade de estações de metrô também elevam os preços.
"Só de ouvir falar, o preço sobe. A Vila Prudente (na Zona Leste) está sofrendo valorização desde que foi anunciada uma estação naquela região': afirma.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Enquete

Participe da nossa enquete:
Você confia nas imobiliarias ou em corretores na internet? http://twtpoll.com/023o2r

Saiba o que considerar na hora de comprar imóvel para investimento

Investimento em um bem imóvel, seja residencial ou comercial, para locação ou venda, é uma alternativa segura e de ganho financeiro com valorização a médio e longo prazo.

Para os que procuram um investimento seguro, a aquisição de imóveis tem se mostrado uma boa opção. Ao contrário da instabilidade do mercado de ações, investir em imóvel, seja residencial ou comercial, para locação ou venda, é uma alternativa segura e de ganho financeiro com valorização a médio e longo prazo.

“Quando se aplica em imóvel você pode ter a certeza de que não perderá o valor real da propriedade, ao contrário do que ocorre com os fundos de ações, que podem ter um ganho maior e mais rápido, mas à custa de um grande risco”, diz Roberto Akazawa, gerente de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi).

Mas que fatores considerar na hora de adquirir um imóvel para investimento?

Liquidez - Especialistas do setor alertam, entretanto, que o investimento não deve ser encarado como uma decisão de impulso. O recomendado é avaliar as vantagens e desvantagens da compra. Um dos pontos a se considerar é a liquidez, pois geralmente leva-se algum tempo para a venda do imóvel. Imóveis de menor valor costumam ter mais liquidez do que imóveis mais caros.

Localização - Prefira os imóveis com fácil acesso a transporte público, principalmente metrô e ônibus. A proximidade com universidades, escolas, hospitais e comércios também facilita; Se o imóvel é comercial, o ideal é que esteja próximo a fóruns ou grandes centros comerciais.

Conservação - Observe o estado do imóvel e do condomínio como um todo. Pintura, piso, azulejos, áreas comuns (piscina, salão de festa, playground, churrasqueira) - tudo deve estar com a manutenção em dia.

Condomínio - Avalie o que o condomínio oferece de estrutura de lazer e o custo mensal. Taxas condominiais altas dificultam locações e vendas.

Tamanho - A tendência para locação residencial são imóveis de dois ou três dormitórios e área de lazer razoável. Para os comerciais, a opção deve ser pelos menores - em vez de um escritório de 500 m2, prefira cinco de 100m2, pois o risco de todos ficarem sem alugar ao mesmo tempo é bem menor.

Valor do imóvel - É mais fácil vender um imóvel de R$ 100 mil do que um de R$ 500 mil. Se for um investimento a longo prazo, como um apartamento na planta, o ideal é que as parcelas não ultrapassem 30% da renda familiar.

Vagas de garagem - Quanto mais vagas o imóvel tiver, melhor. Mas isso não significa que um imóvel sem garagem não seja interessante, depende da localização e proximidade com transporte público.

Andar do apartamento - Normalmente os andares mais altos são os mais valorizados.

Instalações - Para salas comerciais e escritórios, observe se as instalações têm acesso à internet e banda larga.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O imóvel em um clique

Uso da internet invade o setor imobiliário. A rede facilita a vida de quem deseja investir nesse mercado ou adquirir a casa própria. Site de consultoria registra 1,2 milhão de visitas por mês
Fonte Rafael Mouad
Redação Jornal da Comunidade

Basta dar um clique. Encontrar um imóvel está mais fácil a cada dia. Nem sair de casa é preciso. Ao acessar a internet, o cliente tem disponíveis diversas opções de empreendimentos para todos os gostos, prontos para morar. Embora a legislação brasileira não permita que a compra de um imóvel seja feita por completo pela internet, os interessados podem realizar quase todo o processo de compra, desde pesquisas de preços, conhecer os projetos e enviar os documentos necessários.


Hoje, as negociações realizadas por meio virtual correspondem em cerca de 30% das vendas do setor imobiliário. Para este ano, com a expectativa no aumento pela demanda na compra de imóveis, o acesso on-line promete seguir a maré e crescer 35% em negociações imobiliárias.


Outra característica que impulsiona as visitas e propostas de compras de empreendimentos pela internet são as constantes inovações e reformulações tecnológicas virtuais, possibilitando ao visitante maior facilidade e ferramentas disponíveis para encontrar o imóvel desejado.


O diretor-executivo do Grupo Lopes Royal, Marco Antônio Demartini, disse que o site de consultoria de imóveis da Lopes registra cerca de 1,2 milhão de visitas por mês. “Das visitas registradas, a taxa de conversão dos índices gerados soma entre 2% e 4%. Para o Grupo Lopes Royal, a internet se tornou ferramenta indispensável para os clientes, contemplando diferentes classes sociais. “Estamos sempre atualizando nosso sistema virtual para atender cada vez melhor os clientes. Nossa expectativa para 2010 é que o acesso on-line aumente ainda mais”, diz o empresário.


O primeiro vice-presidente da Sinduscon-DF, Júlio César Peres, considera a internet ferramenta importante para o comprador conhecer o imóvel. “Sem dúvida que o acesso virtual aos empreendimentos é uma vantagem tanto para o comprador como para as construtoras, pois facilita o contato entre ambos e aumenta a chance de negócios. A tendência é aumentar ainda mais o acesso virtual em busca da aquisição de um imóvel, completou o vice-presidente.


O advogado André Soares Marconi disse que adquiriu seu imóvel após acessar o site de construtoras filiadas à Caixa Econômica federal.


Fale com nossos corretores on-line.

Aqui você encontra as formas de contato com a equipe de vendas on-line do primeiroape e pode saber tudo sobre financiamentos, FGTS, vendas para o exterior, além de conhecer melhor o corretor que vai aproximar você do seu apartamento novo.

Nossa equipe de corretores on-line está à disposição para lhe atender e indicar o imóvel ideal para a sua necessidade.




Twitter revelado: Debulhando o microblog
julho 23, 2009 by Wesley
Filed under Artigos, Tutoriais

10 Comments



Bom, depois de muito bater cabeça tentando aprender a mexer no Twitter , decidi fazer meu próprio tutorial explicando como utilizá-lo. Primeiramente, vamos explicar melhor o que é o Twitter.

O Twitter é um microblog, ou seja, uma página pessoal onde se pode colocar pequenos artigos ou frases de até 140 caracteres. As pessoas criam os seus perfis e escolhem quem vão seguir.

Mas o que é “seguir” alguém no Twitter?

“Seguir” no Twitter é acessar a página de alguém e clicar em Follow. A partir do momento que você segue alguém no Twitter, as atualizações desta pessoa passam a aparecer em sua página inicial então você consegue saber o que está se passando no microblog de seus amigos sem ter que acessar a página de cada um.

Para criar uma conta no Twitter, acesse o site http://twitter.com e clique em “Sign up now”



A seguir preencha os campos com seus dados e clique em Create my account.

Full Name: Seu nome completo.

Username: Seu usuário. Você utilizará o usuário para fazer o logon e identificar o link do seu perfil. Por Exemplo: Meu usuário é wesleymataran, então o link do meu perfil é http://twitter.com/wesleymataran .

Password: Sua senha.

Email: Seu endereço de e-mail.

Type the words above: Digite as letras conforme aparecem na imagem.

Clique no botão “Create my Account”.



Após clicar em create my account, irá aparecer a janela abaixo. Nela é possível localizar seus amigos através do Gmail, Yahoo e AOL. Se quiser deixar para mais tarde, clique em “Skip this Step”.



Na tela que aparece em seguida, clique em “Finish” para concluir a criação da conta.



Pronto , agora que a sua conta já está criada, clique em “Settings” ( Configurações) no canto superior direito para completar seus dados.



Na guia “Account” (Conta) verifique seus dados e complete as informações necessárias, tais como Time Zone (Zona de Tempo), One Line Bio (Resumo de uma linha), Location (Localidade) e Language (Idioma). Clique em “Save”.



Na guia Password (Senha), caso queira alterar sua senha, digite a senha atual em Current Password e a nova senha nos campos New Password e Verify new Password. Clique em “Change” para efetivar a alteração.



Na guia Devices (Dispositivos) insira o número de seu celular para receber mensagens do Twitter.



Na guia Notices , selecione as atualizações que deseja receber por e-mail.

New Followers Emails: Receber e-mail quando alguém começar a te seguir.

Direct Text Emails: Receber e-mail quando alguém te mandar uma Direct Message (Mensagem direta).

Emails Newsletter: Receber notícias de atualizações do Twitter.

Clique em “Save” para efetivar as mudanças.



Na guia Picture (Imagem), envie uma foto para que apareça em seu perfil

Clique em “Save” para efetivar as mudanças.



Finalmente na quia Design, escolha uma das opções de background (fundo).

Clique em “Save changes” para efetivar a mudança.



Para escrever algo em sua página do Twitter, acesse a Home (Página inicial) e digite uma frase no campo de texto como na figura abaixo. Clique em “Update”. Repare que conforme você digita os caracteres, o contador vai diminuindo de 140 até 0.



Após clicar em Update, sua página inicial irá aparecer desta maneira. Repare que além das suas atualizações, ainda podem ser visualizadas as atualizações das pessoas que você está seguindo (Following).



Conforme você for postando as frases, suas atualizações poderão ser acompanhadas por você clicando em Profile (Perfil). Este é o modo como as pessoas veem sua página do Twitter. Repare que nela só aparecem as suas atualizações.



Pronto, agora que você já sabe criar posts (ou twittar), está na hora de começar a seguir pessoas para saber de suas atualizações.

Vou usar como exemplo o twitter do Plantão da Revista Info . Acesse o endereço http://twitter.com/info_plantao e clique em “Follow”.



Agora que estou seguindo o plantão info, ele mudou o status de Follow para Following e as atualizações do Plantão da Revista Info aparecerão na minha página inicial (Home).



Recomendo alguns perfis a serem seguidos:

Wesley Mataran (Eu): http://twitter.com/wesleymataran

Interney (Edney Souza): http://twitter.com/interney

Danilo Gentili (CQC): http://twitter.com/DaniloGentili

Marcelo Tas (CQC): http://twitter.com/huckluciano

Rafinha Bastos (CQC): http://twitter.com/rafinhabastos

Marco Luque (CQC): http://twitter.com/marcoluque

Luciano Huck (TV Globo): http://twitter.com/huckluciano

Fim de Jogo: http://twitter.com/fimdejogo

Agora que você já sabe Twittar e Seguir perfis, está na hora de entender melhor o conteúdo da barra lateral.

Na sua página inicial a barra lateral irá aparecer da seguinte forma:

Primeiro irá aparecer sua foto e o nome de seu perfil, no meu caso wesleymataran.

Following: É o número de pessoas que você está seguindo.

Folowers: É o número de pessoas que estão te seguindo (Seguidores).

Updates: Número de frases, posts que você escreveu.

@seuperfil: São as frases direcionadas a você por outro usuário.

Direct Messages: São as mensagens direcionas somente a você. Estas mensagens são privadas e outros usuários não tem acesso a elas.

Favorites: Aqui aparecem as mensagens que você julgou importantes e marcou com uma estrela.

Trending Topics: é o ranking das palavras mais escritas no momento. Normalmente quando uma palavra começa a se destacar, os usuários colocam um sinal de # antes da palavra. São também conhecidas como Hashtags.

Following add: É o campo que mostra uma miniatura de perfis das pessoas que você está seguindo.

View All…: Clique para ver todos os perfis que você está seguindo.

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Por exemplo, se quiser mencionar meu nome e quiser que eu fique sabendo, escreva @wesleymataran fez um post legal sobre como utilizar o Twitter.

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Bom pessoal , espero ter ajudado a entender melhor como utilizar o Twitter, em breve postarei mais artigos sobre truques e curiosidades sobre o Microblog

Att.,
Dieguez
Diretor Geral de Vendas
LPS Pernambuco - Unidade Recife
81 2138 - 2138

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Setor quer integrar mercado imobiliário de países de língua portuguesa

Objetivo é divulgar oportunidades de investimento e criar base de dados dos imóveis oferecidos por esses Países.

12/02/10 - A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (Apemip) se reuniu, em 3 de fevereiro, com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) para propor a criação de uma confederação imobiliária entre os países de língua portuguesa. O intuito seria divulgar a oportunidade de investimentos imobiliários e criar uma base de dados dos imóveis oferecidos nos países lusófonos.

A ideia inicial para a criação da Confederação Imobiliária de Língua Oficial Portuguesa (Cimlop) é ter Portugal, Angola e Brasil como países fundadores. “Nossa ideia é firmar parcerias com entidades congêneres no Brasil, mas iniciamos este diálogo pelo Secovi-SP, dada sua importância e representatividade”, disse Luis Lima, presidente da Apemip, a fim de firmar as bases de uma estrutura que reúna associações empresariais do setor nos países de língua portuguesa. O presidente do Secovi-SP, João Crestana, afirmou o interesse em participar da organização da Confederação. “Vamos evoluir na proposta e iniciar imediatamente os estudos necessários”.

O presidente do Conselho Consultivo do Secovi-SP, Romeu Chap Chap, e coordenador estratégico da área de relações internacionais, avalia a proposta como extraordinária. “Trata-se do início de um trabalho que estava faltando”. Já Ricardo Yazbek, vice-presidente do Sindicato e presidente da Fiabci/Brasil, entende que se trata de uma importante união de esforços. “Quanto mais multiplicarmos a voz do mercado imobiliário, melhor. A Confederação pode estimular negócios e ser importante veículo em defesa do direito de propriedade”.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Lançamento do Fatto Morumbi em março de 2008.

A exatamente 2 anos atrás lançamos o empreendimento Fatto Morumbi.

Um tremendo sucesso de vendas, vendemos 100% do empreendimento em menos de 20 dias.

Veja o video feito no nosso stand de vendas:

Possuimos unidades a venda de clientes que querem repassar a divida. Tendo interesse, ou para maiores informações acesse: http://www.primeiroape.com.br/imovel.php?id=52

Lançamento do Fatto Morumbi em março de 2008.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Na esteira do metrô

Entrega de novas estações aquece mercado de lançamentos no Sacomã e na Vila PrudenteRodrigo Capote/Folha Imagem.

Filipe Rocha terá uma estação de metrô mais próxima de São Caetano, onde mora.

Se morar perto do metrô tornou-se um desejo frequente entre os paulistanos, 2010 promete um aquecimento dos mercados de imóveis novos e de usados em pontos da cidade de São Paulo que deverão ganhar novas estações.Estão previstas nove inaugurações neste ano, sem contar as de monotrilho, segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (veja mapa à pág. 4).Sacomã (zona sul), Vila Prudente (zona leste), Butantã, Faria Lima (no trecho do largo da Batata) e Pinheiros (zona oeste) são as regiões em que os negócios imobiliários mais deverão sentir a chegada do metrô. Para os incorporadores, áreas da cidade em desenvolvimento e com boa oferta de terrenos ficam ainda mais atrativas com o melhor acesso.
Casos do Sacomã -onde a operação da nova estação já está em teste- e da Vila Prudente."Tornam-se locais para a classe média que não tem condições de comprar em bairros mais valorizados", define Emilio Fugazza, diretor da construtora Eztec. No Sacomã, a empresa lançou, em janeiro, 324 unidades de 69 m2 a 85 m2, de dois e de três quartos, com preços de R$ 240 mil a R$ 290 mil. Mesmo quem não habita o distrito obtém vantagens com a nova estação. O estudante Filipe Rocha, 21, mora em São Caetano, município vizinho do Sacomã, e conta que chegará mais rapidamente da faculdade em que estuda, no Jabaquara."Dali costumo pegar o metrô até o Ipiranga e então um ônibus para a minha casa", diz. "Ao descer na estação Sacomã, vou economizar tempo no trajeto."
A valorização dos imóveis próximos ao metrô não ocorre apenas quando a estação fica pronta, explica João Crestana, presidente do Secovi-SP (sindicato do setor). "Isso [a alta de preços] não se reflete só na época da entrega, já impactou ao longo dos cinco ou dez anos anteriores a ela", estima.Ajuste"As melhorias vão sendo incorporadas aos valores a partir do momento em que são anunciadas. A valorização de 20% para um imóvel se divide em 2% na hora da aprovação, mais 2% quando a obra efetivamente começa e assim por diante. Ao final, resta um pequeno ajuste."José de Albuquerque, diretor de incorporação da Brookfield Incorporações, enxerga um cenário diferente. "O anúncio de uma obra já traz de cara uma valorização de 10% aos lançamentos próximos", estima."
Após a entrega da melhoria, o aumento chega a 30% ou 40%." Assim, se quem põe um imóvel à venda nesses trechos vê maiores possibilidades de ganho, quem procura um para comprar deve encontrar preços maiores daqui para a frente.

Na esteira do metrô

Entrega de novas estações aquece mercado de lançamentos no Sacomã e na Vila Prudente Rodrigo Capote/Folha Imagem Filipe Rocha terá uma estação de metrô mais próxima de São Caetano, onde mora






EDSON VALENTE
EDITOR-ASSISTENTE DE IMÓVEIS
Se morar perto do metrô tornou-se um desejo frequente entre os paulistanos, 2010 promete um aquecimento dos mercados de imóveis novos e de usados em pontos da cidade de São Paulo que deverão ganhar novas estações.
Estão previstas nove inaugurações neste ano, sem contar as de monotrilho, segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (veja mapa à pág. 4).
Sacomã (zona sul), Vila Prudente (zona leste), Butantã, Faria Lima (no trecho do largo da Batata) e Pinheiros (zona oeste) são as regiões em que os negócios imobiliários mais deverão sentir a chegada do metrô.
Para os incorporadores, áreas da cidade em desenvolvimento e com boa oferta de terrenos ficam ainda mais atrativas com o melhor acesso. Casos do Sacomã -onde a operação da nova estação já está em teste- e da Vila Prudente.
"Tornam-se locais para a classe média que não tem condições de comprar em bairros mais valorizados", define Emilio Fugazza, diretor da construtora Eztec. No Sacomã, a empresa lançou, em janeiro, 324 unidades de 69 m2 a 85 m2, de dois e de três quartos, com preços de R$ 240 mil a R$ 290 mil.
Mesmo quem não habita o distrito obtém vantagens com a nova estação. O estudante Filipe Rocha, 21, mora em São Caetano, município vizinho do Sacomã, e conta que chegará mais rapidamente da faculdade em que estuda, no Jabaquara.
"Dali costumo pegar o metrô até o Ipiranga e então um ônibus para a minha casa", diz. "Ao descer na estação Sacomã, vou economizar tempo no trajeto."
A valorização dos imóveis próximos ao metrô não ocorre apenas quando a estação fica pronta, explica João Crestana, presidente do Secovi-SP (sindicato do setor). "Isso [a alta de preços] não se reflete só na época da entrega, já impactou ao longo dos cinco ou dez anos anteriores a ela", estima.

Ajuste
"As melhorias vão sendo incorporadas aos valores a partir do momento em que são anunciadas. A valorização de 20% para um imóvel se divide em 2% na hora da aprovação, mais 2% quando a obra efetivamente começa e assim por diante. Ao final, resta um pequeno ajuste."
José de Albuquerque, diretor de incorporação da Brookfield Incorporações, enxerga um cenário diferente. "O anúncio de uma obra já traz de cara uma valorização de 10% aos lançamentos próximos", estima.
"Após a entrega da melhoria, o aumento chega a 30% ou 40%." Assim, se quem põe um imóvel à venda nesses trechos vê maiores possibilidades de ganho, quem procura um para comprar deve encontrar preços maiores daqui para a frente.

Estação é argumento de negócios

Inauguração no Butantã valoriza apartamentos no km 18 da rodovia Raposo Tavares

DA REDAÇÃO
"[O Butantã] já se valorizou, e não é de hoje. Há uma casinha para alugar em frente à minha por R$ 1.000, fora o IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]", relata a designer de bijuterias Andrea Pereira, 30. "A dona argumenta que logo será inaugurada a estação do metrô, a dez ou 15 minutos dali."
A percepção de Andrea -que também comemora a proximidade da inauguração, pois chegará mais facilmente à casa do namorado, que vive em Santana (zona norte)- reflete o movimento do mercado imobiliário provocado pela melhoria na rede de transportes.
A incorporadora Brookfield espera o efeito do surgimento da estação nas vendas de um empreendimento na rodovia Raposo Tavares. "Valorizará um lançamento nosso no km 18", afirma José de Albuquerque, diretor de incorporação.
O Oásis Living Club deverá ser entregue em três anos. Serão 356 apartamentos de 77 m2, 90 m2 e 108 m2 privativos, três ou quatro quartos e preços de R$ 250 mil a R$ 380 mil.
Embora o Plano Regional Estratégico da Subprefeitura Butantã proponha que a linha do metrô chegue até a Raposo Tavares, a Companhia do Metropolitano de São Paulo, por sua assessoria de imprensa, diz que isso não está previsto em seu plano de expansão.
O entorno do metrô da Vila Prudente, na zona leste, é outro alvo da Brookfield.
"A 50 metros da estação, lançaremos, até o meio do ano, apartamentos de 80 m2 e três dormitórios, com preço em torno de R$ 300 mil", dimensiona Albuquerque. "Esperamos ali compradores da classe média em busca do primeiro ou do segundo imóvel", define.
Em Pinheiros (zona oeste), o principal foco do mercado é o largo da Batata, onde, neste ano, deve começar a funcionar uma nova estação de metrô. Também está previsto o término de obras de reurbanização.

Comerciais
A tendência ali é surgirem empreendimentos de salas comerciais. "Lançamos o Boutique Offices, muito procurado por causa da estação na rua dos Pinheiros", cita Fabio Romano, diretor de incorporação da Yuny Incorporadora. São conjuntos de 36 m 2 a 46 m2.
Para Romano, a maior valorização ocorre quando a estação fica pronta. "O preço do metro quadrado de um comercial chega a dobrar." (EV)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Governo anuncia R$ 3 bilhões para a casa própria

Objetivo é ampliar programas para população com renda de até 3 salários mínimos


Mariana Londres, do R7 em Brasília

O governo federal assinou nesta terça-feira (12) a liberação de R$ 2 bilhões de recursos do FGTS para o programa pró-moradia, do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), e de R$ 1 bilhão em subsídios para ampliação do Programa Minha Casa, Minha Vida. A assinatura foi feita em solenidade com a presença do presidente Lula, ministros, governadores e prefeitos.

Os subsídios para o Minha Casa, Minha Vida serão destinados a 2.014 municípios com menos de 50 mil habitantes.

O objetivo do governo é ampliar o programa para as famílias com renda de até três salários mínimos, ou R$ 1.395, faixa que concentra 90% do déficit habitacional, mas que até o fim de dezembro havia registrado menos da metade das operações de financiamento no programa - em comparação com as famílias com renda entre três e dez salários.

O presidente Lula disse em discurso improvisado que o governo quer aumentar os programas de habitação.

- Eu falo para a Dilma, eu fui jogador de futebol e quase fui um dos bons. E eu sou da filosofia que time não pode ir para retranca porque fez 1 a 0. Se a gente já fez 200 casas, tem que se preparar para fazer mais. Eu nunca estou satisfeito com os números, sempre quero mais.

O programa, lançado em abril do ano passado e com prazo para terminar em 2010, tem o objetivo de construir um milhão de casas para famílias com renda entre zero e dez salários mínimos. Mas até o fim do ano passado, os contratos fechados chegavam a 250 mil unidades, ou 25% da meta estabelecida até o fim de 2010. O ministro das cidades, Márcio Fortes, falou durante a solenidade:

- A proposta de um milhão de unidades não tem prazo. O balanço de até 24 de dezembro contabiliza 250 mil unidades contratadas e um total de 600 mil unidades para serem contratadas. Agora vamos ampliar o programa o que vai beneficiar famílias com renda mais baixa, com subsídios de R$ 12 mil a R$ 16 mil reais.

O ministro ressaltou ainda que 176 das propostas contempladas são de municípios em calamidade pública,como por exemplo,34 municípios do estado de Santa Catarina.

Pelo Pró-Moradia, 54 propostas do PAC foram selecionadas, e vão beneficiar 118 mil famílias em 32 municípios de 13 Estados. A maior parte dos recursos do orçamento da União vai para a região Nordeste. A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, falou sobre as novas fases dos dois programas.

- Se houvesse investimentos em moradia ao longo de vários anos não teríamos o déficit habitacional e as condições de vida precárias. Essas populações são o foco desses dois projetos, que estão em fase final de contratação. Antes se fazia casas a conta-gotas, hoje podemos dar casa para a população brasileira.