segunda-feira, 13 de julho de 2009

Aluguel sobe até 25% na capital

O aluguel de imóveis residenciais na capital está mais caro. Segundo o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo(Secovi-SP), a alta registrada no preço médio do metro quadrado para locação em maio deste ano foi de 11,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já o reajuste dos contratos de aluguel vencidos em maio regulados pela variação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) ficou em 3,64%.

Segundo João Crestana, presidente do Secovi-SP, a inflação sob controle faz com que o IGP-M cresça em ritmo mais lento, enquanto que a demanda por locação leva os proprietários dos imóveis disponíveis a pedirem preço maior pelo aluguel.

Segundo o presidente do Secovi-SP, a melhora das condições econômicas no Brasil, nos últimos anos, fez com que parte dos consumidores que moravam em imóveis alugados procurassem unidades mais bem localizadas, o que aumentou a demanda e levou à gradual alta dos preços.

De acordo com a mais recente edição da Pesquisa Mensal de Locação do Secovi-SP, com dados de maio, a maior valorização foi de 25%, em imóveis de dois dormitórios localizados na região central da cidade (veja quadro).

Na avaliação de Crestana, o maior porcentual de alta registrado no centro tem relação com a escassez de imóveis para locação e de terrenos para novos empreendimentos na região.

Além da ausência de áreas para lançamentos, diz Crestana, a atual lei de zoneamento da capital, em vigor desde 2004, reduziu pela metade a parcela da área total de um terrreno que pode ser destinada à construção. “Assim, menos unidades são erguidas, o que encarece o custo final dos empreendimentos”, observa.

Crestana estima que, atualmente, a espera para alugar um imóvel na capital esteja em dois meses. “Mesmo assim, não acredito que os preços subam demais porque o mercado imobiliário para compra da casa própria reagiu bem, com novos incentivos, quedas nas taxas de juros e aumento dos prazos”, afirma.

Crestana se refere ao lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, à redução de taxas de juros e aumento de prazos para financiamento imobiliário anunciados meses atrás por alguns bancos.

José Viana Neto, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado (Creci-SP), afirma que até 2006, o valor médio dos aluguéis não representava mais que 0,5% do total do imóvel.

Assim, diz ele, muitos proprietários deixaram de oferecer imóveis para locação, o que também contribui para a escassez de alternativas verificadas atualmente.

Desde então, afirma Viana, a demanda tem aumentado o que , de maneira lenta, elevou os preços, pois parte dos locatários pede 1% do valor do imóvel como aluguel.

PREÇO E GARANTIAS - O supervisor de Teleatendimento Antonio Talles, 22 anos, vive atualmente em um apartamento de cerca de 100 m2 localizado no centro. Como o contrato vence em setembro, ele pretende mudar-se para outro imóvel, na mesma região.

Segundo ele, embora esteja disposto a pagar até R$ 1,5 mil mensais, após dois meses de busca ainda não encontrou um imóvel que satisfaça suas exigências e, ao mesmo tempo, possa ser alugado a um consumidor do seu perfil. “Os preços estão altos. Além disso, os proprietários fazem exigências que considero difíceis de cumprir, como a apresentação de um fiador”, reclama.

A advogada Lia Romanelli, 23 anos, busca apartamento para alugar há cerca de sete meses.

Em busca de um imóvel em prédio com uma vaga na garagem, porteiro 24 horas e um valor em que aluguel e condomínio não excedam os R$ 2 mil, a advogada diz que até o momento não conseguiu encontrar um imóvel que satisfizesse seu desejo, cujo aluguel coubesse no orçamento. ?Só encontro opções com valores entre 20% e 25% acima do que posso pagar?, conta. Ela afirma que já ampliou a procura para outros bairros, pois seu contrato termina em agosto.

BOA HORA PARA COMPRAR - A dificuldade de alugar um imóvel pode ser a oportunidade para se tentar comprar a casa própria. A afirmação é de Alcides Leite, professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios.

Segundo Leite, as condições do mercado estão favoráveis a que consumidores planejem seus orçamentos e financiem a aquisição de um imóvel.

Alexandre Assaf, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e diretor do Instituto Assaf de Economia, concorda que esta é uma boa oportunidade para que os consumidores financiem seus imóveis, uma vez que os prazos de pagamento chegam a 30 anos com taxas de juros mais acessíveis.

Atualmente, os principais bancos brasileiros cobram taxas de juros que variam de 5% mais Taxa Referencial (TR) ao ano a 15,08% ao ano. As melhores taxas são as aplicadas no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), formado por recursos da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O SFH financia imóveis até R$ 500 mil. Acima deste valor, os bancos utilizam recursos próprios no financiamento, mas cobram juros maiores.

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