O perfil do lar brasileiro está em ampla mudança, de acordo com a pesquisa de perfil dos imóveis brasileiros da Cetelem. De acordo com os dados, 40% dos brasileiros gostariam de mudar de moradia.
Entre os insatisfeitos com a própria casa, e aqueles que mesmo satisfeitos gostariam de mudar de casa, as razões declaradas para não fazer isso são falta de dinheiro e o fato de não terem encontrado um local adequado. A pesquisa também indica que mais de 70%, declara morar em casa própria.
De acordo com o documento, a casa brasileira é composta por três cômodos (o quarto, a cozinha e o banheiro) que se encontram presentes em quase 100% dos casos. Os demais cômodos variam diretamente com a renda e a classe social, como sala de estar, jantar, varanda, quintal, entre outros.
Além disso, 25% dos brasileiros declararam sua preferência pelo quarto, seguido da cozinha, com 16% e da sala de TV com 11%. As razões para essas preferências podem ser encontradas em dimensões socioculturais claras, pois são espaços no qual estão inscritos os símbolos da identidade social de cada família e principalmente dos donos da casa.
Quando se verificam os cômodos menos valorizados pelos brasileiros e nos quais não se pretende fazer reforma, a sala de jantar aparece como uma das campeãs. A tendência que se verifica é: como um local importante na casa brasileira, a sala de jantar parece estar perdendo espaço para os outros cômodos “nobres” e “sociais” da casa, como sala de estar e quarto.
Essa perda de prestígio da sala de jantar segue uma tendência mundial. Em muitos países, como a Inglaterra, móveis para esse cômodo praticamente não são mais vendidos. No entanto, a valorização da varanda, um espaço de lazer, tem contribuído para “comer ao ar livre”, principalmente nas camadas médias e altas da população brasileira.
De modo geral, os brasileiros não mostram grande intenção de fazer reformas em suas casas se considerarmos o total de respostas. Apenas 20% declaram ter intenção de fazê-las. Quando o brasileiro faz reforma, de acordo com os dados, ele o faz paulatinamente, um cômodo por vez.
A mesma relação ocorre no caso da frequência da reforma, que é diretamente proporcional à renda. As classes A/B afirmam reformar anualmente a sua casa em quase o dobro dos casos, 32%, comparativamente ao segmento D/E, 17%.
Além disso, quando pretendem fazer reformas, os brasileiros não têm o hábito de procurar fontes especializadas, como decoradores, arquitetos e revistas, para orientá-los nesse processo. Para todos os grupos considerados, a consulta a essas fontes especializadas não ultrapassa a média de 10% dos respondentes. As pessoas que mais o fazem são as dos segmentos mais altos da pirâmide socioeconômica.
- Agência IN
Entre os insatisfeitos com a própria casa, e aqueles que mesmo satisfeitos gostariam de mudar de casa, as razões declaradas para não fazer isso são falta de dinheiro e o fato de não terem encontrado um local adequado. A pesquisa também indica que mais de 70%, declara morar em casa própria.
De acordo com o documento, a casa brasileira é composta por três cômodos (o quarto, a cozinha e o banheiro) que se encontram presentes em quase 100% dos casos. Os demais cômodos variam diretamente com a renda e a classe social, como sala de estar, jantar, varanda, quintal, entre outros.
Além disso, 25% dos brasileiros declararam sua preferência pelo quarto, seguido da cozinha, com 16% e da sala de TV com 11%. As razões para essas preferências podem ser encontradas em dimensões socioculturais claras, pois são espaços no qual estão inscritos os símbolos da identidade social de cada família e principalmente dos donos da casa.
Quando se verificam os cômodos menos valorizados pelos brasileiros e nos quais não se pretende fazer reforma, a sala de jantar aparece como uma das campeãs. A tendência que se verifica é: como um local importante na casa brasileira, a sala de jantar parece estar perdendo espaço para os outros cômodos “nobres” e “sociais” da casa, como sala de estar e quarto.
Essa perda de prestígio da sala de jantar segue uma tendência mundial. Em muitos países, como a Inglaterra, móveis para esse cômodo praticamente não são mais vendidos. No entanto, a valorização da varanda, um espaço de lazer, tem contribuído para “comer ao ar livre”, principalmente nas camadas médias e altas da população brasileira.
De modo geral, os brasileiros não mostram grande intenção de fazer reformas em suas casas se considerarmos o total de respostas. Apenas 20% declaram ter intenção de fazê-las. Quando o brasileiro faz reforma, de acordo com os dados, ele o faz paulatinamente, um cômodo por vez.
A mesma relação ocorre no caso da frequência da reforma, que é diretamente proporcional à renda. As classes A/B afirmam reformar anualmente a sua casa em quase o dobro dos casos, 32%, comparativamente ao segmento D/E, 17%.
Além disso, quando pretendem fazer reformas, os brasileiros não têm o hábito de procurar fontes especializadas, como decoradores, arquitetos e revistas, para orientá-los nesse processo. Para todos os grupos considerados, a consulta a essas fontes especializadas não ultrapassa a média de 10% dos respondentes. As pessoas que mais o fazem são as dos segmentos mais altos da pirâmide socioeconômica.
- Agência IN
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